
Uma tarde não dá para matar saudades da Cidade do Porto. Uma tarde não dá para calcorrear as ruas que tanto percorri, que tantas memórias me trazem. Se as pedras daquelas ruas falassem, diriam muitos dos meus pensamentos, das minhas preocupações... A vida não é feita do passado, mas sim do presente, dizem. Contudo, a saudade das vivências do passado afloram em nós, e temos de ter consciência que é bom recordar o que passou, o que nos trouxe alegrias e tristezas. Não é ficar preso no passado, não é viver do passado, mas sim recordar e sentir que o passado faz parte do nosso crescimento pessoal. Saudades de passear de mão dada pela foz, saudade dos beijos longos e sentidos à beira mar, saudades de sentir a pele macia na minha face... Saudade dos desabafos com o mar, saudades do rebentar das ondas, saudades do som das gaivotas... Saudades... Espero voltar para novas recordações e sensações...
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