quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

1000 visitas

Nunca pensei ter tantos visitantes.
Realmente os comentadores são muito poucos, mas pelos vistos gostam de visitar o meu blogue, mesmo por coincidência.
Para todos, o meu BEM-HAJA!

Hope for Haiti

O sismo de 12 de Janeiro deste ano, que ocorreu no Haiti, deixou o país numa calamidade nunca visto. O mundo ficou em choque com as imagens que as televisões nos mostravam. Para além das infraestrururas que sucumbiram ao abalo terrestre, 75.000 pessoas perderam a sua vida. Somos confrontados todos os dias, nos vários blocos informativos, com notícias que nos chegam do Haiti, um país caótico, a precisar de ajuda humanitária em todos os aspectos. Os casos de sobreviventes são cada vez menos, contudo, o número de vítimas mortais continua a aumentar. Neste momento o Haiti é um país a precisar da nossa ajuda, por mais insignificante que seja. Temos várias campanhas a decorrer no nosso país para apoiar as vítimas do sismo e para ajudar na reconstruçãpo do país, tais como a Cáritas Portuguesa, a Ami, A Cruz vermelha Portuguesa, os vários canais televisivos entre outras instituições. Não fiquemos indiferentes a esta tragédia, a esta catástrofe. Hoje são eles a precisar da nossa ajuda, amanhã poderemos ser nós. O mundo ajuda o Haiti, porque não podemos nós também ajudar? Não esperemos que os outros façam tudo. É menos um maço de cigarros por dia e os 4 oun 5 cafés diários. Os Haitianos precisam de acreditar num futuro melhor, num futuro em que tenham alguma qualidade de vida. Ajudemos essas pessoas desesperadas!

Pão de Deus

O dia de hoje traduziu-se em trabalho, reuniões várias e imensos telefonemas, o que me colocou um pouco tenso. Salvou o dia a D., do 7º ano, uma adolescente NEE. Do nada, levanta-se da cadeira, ergue as mãos para o céu e diz: "Estou gordinha, é para ter mais lugar para os meus pensamentos". Claro está que nos começámos todos a rir, pois já estamos habituados a estas deixas. Mas, quando o silêncio e a calma reinavam, a mesma adolescente levanta as mãos ao céu e diz: " Estou gordinha de comer tanto pão de Deus, mas se eu ficar diabética f.....-lhe os cornos". Não consegui parar de rir. Tive de sair e fumar um cigarro para acalmar enquanto as outras crianças riam e falavam com a D. .
Porque têm de colocar o nome de Deus em tudo? O segundo mandamento da Madre Igreja não diz que não devemos invocar o santo nome de Deus em vão? Ele não tem culpa... Mas que se prepare caso a D. venha a sofrer da diabetes.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Pronúncia do Norte - GNR

Digam que a pronúncia do Norte não é bonita...

Não é falsa, não é fria, não é monocórdica... tem vida!

I...


I, fazes falta! Obrigado por tudo!

Francesinhas

Deixei a dieta de lado e não resisti em lambusar-me com uma deliciosa francesinha à moda do Porto, acompanhada de um bom vinho tinto. Que me perdoem, mas nunca comi francesinhas tão boas como na cidade que as viu nascer. A companhia foi muito agradável, temos de repetir.

Logo queimo as calorias de ontem.

Oporto - Saudades

Uma tarde não dá para matar saudades da Cidade do Porto. Uma tarde não dá para calcorrear as ruas que tanto percorri, que tantas memórias me trazem. Se as pedras daquelas ruas falassem, diriam muitos dos meus pensamentos, das minhas preocupações... A vida não é feita do passado, mas sim do presente, dizem. Contudo, a saudade das vivências do passado afloram em nós, e temos de ter consciência que é bom recordar o que passou, o que nos trouxe alegrias e tristezas. Não é ficar preso no passado, não é viver do passado, mas sim recordar e sentir que o passado faz parte do nosso crescimento pessoal. Saudades de passear de mão dada pela foz, saudade dos beijos longos e sentidos à beira mar, saudades de sentir a pele macia na minha face... Saudade dos desabafos com o mar, saudades do rebentar das ondas, saudades do som das gaivotas... Saudades... Espero voltar para novas recordações e sensações...

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Tarde pelo Porto

Amanhã vou tirar um dia de férias para ir passear. Preciso de ar, de ver gente diferente sem serem as caras habituais: enfadonhas, tristes, antipáticas...
Vou matar saudades da Mui Nobre Invicta Cidade do Porto: do mar, das esplanadas da foz, do Rio Douro, das suas gentes e dos seus sabores. Vou reviver momentos e situações da minha vida estudantil. Quem sabe não voltarei mais vezes... Pretextos não faltam...

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Graffities

Confesso que nunca gostei muito de armazéns pelo simples facto de serem escuros, sombrios, mal cheirosos, sem ar natural, arrumações caóticas.... Mas há alguns que são totalmente diferentes do estereotipo que se criou em redor desses espaços.
Vi arte durante o fim de semana. Muita gente não considera graffities arte, mas é. Temos de ver a arte do graffitie de uma prespectiva diferente, da criação do seu autor, como arte moderna que dá asas à imaginação.
Gostei particularmente desta imagem... Acreditem ou não deu-me imensa paz e tranquilidade... Começo a ter gostos mais abrangentes, sem medo das novidades, sem reservas.... Tenho de começar a ter uma visão mais ampla do que me rodeia...

Conheci um novo espaço, o da imagem que ilustra esta postagem. Um local agradável, simples, com ar de tasca, mas muito bem frequentado. O café que tomei nas traseiras soube-me a ginga, qual hotel de 5*****! Estarei eu a tornar-me num pseudo- intelectal? Que me acusem, mas repetirei muitas vezes o espaço...

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Identidade

Sonho ser gente,
Gente não sou.
Sei o que é ser gente
Que todo um povo sonhou.
Onírico é o sonho
No sonho eu vivo.
Realizar-me no sonho,
Porque sonho: desvario.
Desvario como bréu
O dia não é ocasião.
Estrelas brilham no céu
O sol? Pura ilusão.
Sou do mundo mito
Do mito o mundo.
Não sei o que grito:
Sou (um) mar sem fundo.
Símbolo, ó mito...
Lenda do meu sonho.
Só eu sou o meu mito
E do mito eu sonho!

Rogério Quintalheiro

Luz

Gosto de luz,
Quero luz,
Preciso de luz,
Anseio por luz interior,
Que acalme o meu espírito,
Que me renove,
Que brilhe!
Que me ilumine;
Que me transforme;
Que me deixe viver...
Mesmo que seja fusca!

Horizonte

Vejo o horizonte vermelho do cimo da ravina e o mar imenso que tenho à minha frente engole todas as minhas ansiedades e desejos.
Nada vejo, nada sinto, nada fica na minha retina. Fico desprovido de todo e qualquer tipo de sensações, de sentimentos... Sinto o desejo interior do vazio iminente... Essa cor avermelhada dá lugar ao escuro da noite, onde os perigos afluem ao pensamento... quando estamos mais propícios ao desassossego mental, à inquietude intemporal. Mas quando a clareira do horizonte se torna visível no meio da escuridão, queremos sentir, viver, dar e receber... E quando acordarmos desse sonho? Será que teremos vontade de sentir todas essas sensações? Será que teremos coragem de abrir a porta de cinco metros que separa o ocaso da aurora?

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Novos Ritmos

Sempre fui bom apreciador de música. Quando era catraio chamavam-me de «def musical», pois gostava de ouvir música clássica e música sacra, o que não era normal para a minha idade. Hoje, continuo a gostar de música, tem sido a minha companhia (e que boa companhia), mas tento "degustar" novos Ritmos: gosto de boa música, música que me acalme e me tire do sério. Tenho bom ouvido musical, dizem, ou fizeram-me acreditar enquanto S., mas tento descobrir novas sensações que as variadas vozes musicais que ouço me proporcionam.
Porquê esta postagem? Nem eu sei...
Mais umas palavras sem sentido?
Talvez as tente entender...
...Um dia...

Efeitos do Gym

Depois de 3h de ginásio, senti-me revigorante, cheio de energia para continuar, mas muito cansado. O treino correu bem,sozinho, só com o monitor a chamar-me à atenção de alguma postura menos correcta ( já há quase 3 anos que não praticava desporto) e com o meu IPod que me ofereceram. Hoje, acordei com uma dor de corpo terrível... estou todo dorido. São os bícepes, os trícepes, os abdominais... Mas não desistirei, o que custa é a primeira semana, depois vou querer mais e mais como tudo nesta vida. Logo lá estarei novamente para mais 3h de treino...

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

De volta ao Gym


Amanhã recomeço! Faz sempre bem ao corpo e à mente...

Papéis...

Hoje o dia foi cansativo. Quando dei por mim tinha a secretária cheia de papéis. Como qualquer e todo o bom português, só se lembram que as burocracias têm de ser tratadas antecipadamente. Resultado: só tive uma hora de almoço e saí às 18.30h. E ainda não recebemos todos os processos que hão-de vir de Lisboa... E a ansiedade de saber o resto do concurso é enorme!...

domingo, 17 de janeiro de 2010

Mater, Mea Mater

Mesmo que a noite esteja escura,
Ou por isso,
Quero acender a minha estrela.

Mesmo que o mar esteja morto,
Ou por isso,
Quero enfunar a minha vela.

Mesmo que a vida esteja nua,
Ou por isso,
Quero vestir-lhe o meu poema.

Só porque tu existes, mãe,
Vale a pena!
Lopes Morgado
Porque te amo e porque te quero muito bem, aqui ficam os votos de muitos parabéns com muita saúde e alegria. Serás sempre o meu apoio! Que as setentas rosas que recebeste hoje, sejam de gratidão pelo amor, carinho, dedicação e compreensão que sempre demonstraste por mim.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Fim de Semana

Há muito que queria ir ao ponto mais alto de Portugal Continental: Serra da Estrela. Mas por motivos vários, ou porque era feriado..., ou porque era fim de semana..., e nesses dias todas as estradas do país, principalmente no Inverno, vão dar à referida Serra..., onde o trânsito se torna caótico e o amontuar das pessoas por vezes se torna impossível..., já não visito a Serra há uns três anos. Aproveito o convite do L. P. e da família para passar o fim de semana na Covilhã e desfrutar das magníficas paisagens que a Serra proporciona nesta altura do ano. Não me posso esquecer do cachecol, das luvas, do gorro, dos ténis para não congelar de frio. A máquina fotogáfica já está pronta. Esquiar? Quem sabe não tento...

Pés gelados

Tanta chuva,
Tanto vento,
Tanto frio,
Tanta roupa,
Aquecimento ligado (em casa da minha irmã),
Ar condicionado ligado (no trabalho),
E continuo com os pés gelados.
Preciso de sol, de calor, de me sentir confortável.
E não sei o que o futuro me reserva...

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Dormir?

Chuva torrencial;
Sopro forte do vento;
Ranger dos pinheiros;
Clarão dos raios;
Trovoada;
Uivar dos cães:
Uma noite sem dormir;
O trabalho não rendeu.
Juro que hoje tomo dois ansiolíticos.
Amanhã só acordo com o telemóvel a despertar.


terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Segundo (2º)

Mesmo com este tempo chuvoso e frio que cria em nós um mal estar, melancolia e tédio, recebi uma óptima notícia. Fiquei em 2º lugar a nível nacional. Afinal, sempre sou mais inteligente do que penso, aliás, sempre me apelidei de «douto ignorante»: não serei mais modesto. Sei que não me fica bem esta atitude, mas tenho de me valorizar mais do que tenho feito até hoje. Agora, espero, ansiosamente, pelas formação e pela colocação nesse mundo vasto. Quero partir à descoberta do mundo. Quero descobrir novas culturas, novas vias para a minha vida. Parabéns a mim mesmo!

domingo, 10 de janeiro de 2010

Neva em Viseu

Acordei com os gritos de do meu pequeno G.. Pensei que fosse uma birra. Mas quando ele entra pelo meu quarto a gritar que estava a never, levantei-me logo e fomos à varanda, afinal não eram gritos de birra, mas sim de felicidade. De facto, estava tudo branco e nevava com alguma intensidade, como agora.
Lá nos vestimos a rigor e fomos para o meio da neve brincar,e claro está, tivemos de fazer um boneco de neve, por mais pequeno que seja, pois todas as crianças adoram fazer bonecos de neve. Resta-me passar o fim do dia em casa, à lareira, a dar mimos à minha mãe e ao G..
Esperemos que continue a nevar para amanhã não ir trabalhar...

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Pe. António de Gusmão - Conferência

Ontem, pese embora as minhas obrigações familiares, decidi ir a uma conferência. Já precisava de cultura na minha vida.
A conferência, que teve lugar no Museu Gão Vasco, sobre o Amor e pedagogia: a Escola de Bethlem do Pe. Alexandre de Gusmão, obra Literária Religiosa Barroca. A conferencista, de renome e com um curricullum invejável, a Prof. Dr. S. A., soube transmitir, de uma maneira simples e exuberante, todo o conteúdo da obra e a sua análise: a sua alegoria, as metáforas, e o intuito pedagógico e moral. Pe. Alexandre de Gusmão, um homem sabedor, pois soube, nesta obra, cativar as pessoas de uma maneira simples e inteligente, sem se tornar maçador, como os clérigos do seu tempo.
Confesso que já tinha ouvido falar da obra, agora, fico curioso por a ter na minha mesa de cabeceira, pois compreenderei melhor o seu conteúdo.
A conferência não versava sobre da minha área científica, contudo o gosto pela literatura, desde os meus tempos de liceu, nunca desvaneceu.
Obrigado pelo convite e sempre que tiver mais conferências, não exite em convidar-me, pois o saber e a cultura não ocupam espaço na minha mente.

Reflecti...



... e achei por bem voltar, para postar algumas palavras de vez em quando!
Deixo a porta entreaberta...