Fim da Viagem

Há dois anos iniciei este blogue por brincadeira e porque um amigo me incentivou a fazê-lo.
Não tendo muito jeito para a escrita, fui deixando aqui algumas palavras soltas, desconectadas, sem sentido...

Chegou a hora e o momento desta viagem terminar. Foi uma vida pequena, mas cheia de muito sentimento... De facto, não tive muitos seguidores, leitores nem comentadores às minhas postagens.... Contudo, não quero sair de cena, sem agradecer a todos aqueles que leram as minhas palavras, que sentiram, tal como eu, as poucas e simples palavras que escrevi. Foi uma viagem bonita, mas tudo tem o seu término. Não desactivarei, mas não escerverei nem visitarei mais este meu espaço.

A todos as maiores felicidades e o meu Bem-Haja!

Fim de linha!

Deitar os olhos pelo ano

2009 foi um ano cheio de surpresas. ..Surpresas positivas, outras negativas.

Do canto da minha sala, onde tenho o pc ligado, faço uma retrospectiva deste ano que está prestes a terminar. Vivi momentos lindos que nunca mais irei viver, mas que jamais irei esquecer; vivi dias de felicidade completa, que serão impossíveis esquecê-los; vivi situações inesquecíveis, que levarei sempre dentro de mim! Vivi momentos de dor, de desespero, de ansiedade, de revolta... esses vou colocá-los num baú e fechá-los com todas as chaves que tenho para que não saiam nunca, não porque não os queira esquecer, mas porque não quero recordá-los na minha vida futura.

Foi um ano complicado. Termina da mesma maneira que iniciou. Só espero que Deus me dê força para tudo superar.

Nunca mais quero um 2009 na minha vida!!

Mais uma...

Já não sei o que pensar...

Vola

A nossa felicidade está nas nossas mãos, não na dos outros.

Os outros podem complementar essa felicidade.

Como não te posso fazer feliz,

Largo-te como quem solta o pássaro da Paz.

Porque só quem verdadeiramente Ama,

quer a felicidade e o bem-estar,

dou-te espaço para alcançares a felicidade plena!

Tens o mundo a teus pés, não o deixes fugir!

Sê o Rosto de Prata de quem te faça feliz e de quem te mereça!

Feliz Natal

Votos singelos e sinceros de um Santo e Feliz Natal,

com muita saúde, paz e alegria;

tudo o resto se conquista.

Feliz Natal!

Tudo preparado

Este ano, ao contrário dos anteriores, decidi comprar os presentes de Natal antecipadamente: ontem.

Confesso que o espírito natalício não reside em mim, por vários motivos que não irei apontar, como devem calcular. Decidi não ser tão materialista, tão consumista. Apenas presentes para o meu G., para a mãe, irmã, cunhado e uma ou outra lembrança.

Decidi não gastar nada comigo. Em vez de me mimar com algo, que seria bem merecido, decidi fazer feliz uma criança desconhecida. Fui aos CTT buscar uma carta de um menino que escreveu ao Pai Natal. É comovente ver a lista de presentes que uma criança de sete anos faz: apenas um brinquedo (não especificado), umas calças e uma camisola para o frio. Não resisti... Ofereci muito mais do que isso, com carinho e amor.

Não quero ser demagogo, mas se todos fizessemos o mesmo, se não olhassemos só para os nossos, se não nos acomodássemos no calor das nossas casas, e olhássemos um pouco para o mundo que nos rodeia, poderiamos fazer muitas crianças felizes, pelo menos um dia por ano. Oferecer o que não nos faz falta não é sacrifício nehum... mas oferecer o pouco que nós temos... aí sim... é um gesto de bondade.

Preparemos os nossos corações, pois só com o coração isento de ódio, de rancor, é que poderemos festejar verdadeiramente o Natal.

Finalmente...

Estava a ver que não...

:)

Gaudium VS Maestitia

Com Gaudio, foi assim como terminou o meu dia de ontem.
Alegria porque revi pessoas que eu gosto, pessoas que sempre me receberam bem.

Uma «família postiça» que prezo e admiro muito.

Os abraços fortes, os olhares intermitentes de todos...

Não consegui esconder a minha alegria, escondi, sim, o escuro em que vivo...

Saudades!... Muitas!!!

Mas o sentimento interior também era de tristeza...

Uma tristeza por não conviver mais.... por não poder ver as pessoas que realmente admiro e amo... Tristeza porque falta algo de mim e em mim...

Esforço para não banhar a minha face em lágrimas... esforço para não me deixar cair nem ir a baixo...

A saudade bateu... forte... fortemente...

Foi bom o convívio, foi óptimo saber que as pessoas estão bem e felizes... foi delicioso ver o mais novo da família a brincar com o peluche que levei...

Resultado: uma noite intensiva de televisão, de muitos cigarros e alguma bebida...

As lágrimas que me afogaram os olhos não conseguem matar o sentimento que é sincero, verdadeiro.

Mas a vida é feita de contrastes, e eu, ma minha demanda, vivo, só, prisioneiro de mim mesmo.

Seis anos depois...

ainda sinto a tua falta...

Falta dos teus abraços;

falta dos teus beijos;

falta de te desfazer a barba;

Falta da companhia;

falta das tuas gargalhadas.

Ontem foi um dia triste.

Recordo-me sempre da maneira como me despedi de ti:

O último beijo que te dei, aquela palavra maldita que te disse.

Mas o que me conforta é que sei que estás num sítio aprazível.

Olho para o céu...

e sei que no meio da imensidão das estrelas que vejo,

uma delas és tu, sempre a olhares por mim, por nós.

Não te perdi!

Guardo-te no mais íntimo do meu ser,

na minha ingenuidade de meninice.

Onde quer que estejas:

um beijo do tamanho do mundo

e continua a dar-me forças para ultrapassar os desafios da vida.

Eternamente Saudosos!!

Babel

Nesta vida, realmente, todos nós temos uma Torre de Babel na nossa mente, na nossa vida, nas nossas vivências, no nosso dia-a-dia...

Quantas desilusões já não tivemos nas nossas vidas quer a nível profissional, familiar, pessoal...

Tentamos sempre superar toda essa panóplia de situações, contudo, nem sempre conseguimos... e aí vamos ao charco, ao fundo... não por sermos nemos do que os outros, mas porque depois de todos os esforços que estavam ao nosso alcançe, não conseguimos dar um novo rumo...E quando nos acusam injustamente... sem razão de ser alguma, quando nos tentam passar um atestado de estupidez, quando nos tentam, quase que obrigam, a admitir situações nas quais não estivemos presentes nem temos nada a ver com elas.... É frustante... Vemos tudo a cair.... a deixar de ter sentido....

Mantemo-nos no silêncio... esperando que tudo passe.... ansiando que a dor diminua.... arranjando forças, muitas vezes não sabendo onde as ir buscar...

E quando toda esta confusão na nossa mente passa, deixamos de estar aprisionados a todo o tipo de sentimentos.... querendo apenas que a Torre de Babel deixe de ser tão confusa...

Fujamos dessa Torre... tentemos ir mais além... mais acima... para podermos ser felizes....

Não esperava que essa Torre se desmuronasse... fizeram-na cair, ficando em pedaços, rapidamente, pois morri... morremos nela... porque quis atingir o inalcançavel... e acabei por sucumbir nos destroços...

Innocent...

I´m a innocent man.

If you don't belive me... I´m sorry about it!

Asterix

Faz hoje 50 anos que a personagem mais famosa do mundo, Asterix, aparecu na revista «Pilote».

Um verdadeiro herói da BD, criado por Albert Uderzo, em que as suas aventuras estão traduzidas em mais de 107 línguas e dialectos, entre as quais o Português e o mirandês.

Que nos continue a divertir por muitos e muitos nos.

Multa...

... por excesso de velocidade na A17.

As férias saíram caras, mas como preciso da carta de condução que remédio tive senão pagar... 120€ da minha vida.

Tenham cuidado com os radares, nunca sabemos onde eles poderão estar.

O presente do pequeno G.

Vais delirar quando vires o teu presente de aniversário.

É o que querias!

Já podes ver os teus DVD's quando quiseres e deixar os outros ver o futebol e as novelas.

Eu sei que te mimo!

Parabéns!

Parabéns meu pequeno G.

Não quero deixar esta data em branco.

Hoje o meu pequeno G. comemora 5 anos de vida!

Um orgulho para os pais, para mim, para as avós!

Uma criança dócil, mas irrequieta ao mesmo tempo.

Goza a tua inocência, a pureza de coração, o carinho e o amor que trazes no coração.

Muitos Parabéns, meu pequeno grande G., serás sempre o meu orgulho.

Que a vida te sorria como tu contagias todos aqueles que te rodeiam quando sorris.

Felicidades e Parabéns!

Um beijinho do Titi que te trás sempre no coração.

Jogo da vida?

A vida, muitas vezes é comparada a um jogo. Não me refiro só aos aspectos da existência em si na forma humana, mas a todas as suas vivências, experiências, atitudes que a ela concernem.

Fazer juízos de valor é fácil. Eu também já os fiz. Quem ainda nunca os fez que me atire a primeira pedra. Mas fazer juízos de valor depreciativos, caluniosos, falsos... A isso já se poderá chamar outra coisa como dizem os entendidos na matéria... eu sou apenas um mero leigo, por tal não farei referência a esse termo.

Pensemos na vida, nas pessoas que nos rodeiam, nas pessoas que nos fazem falta (se é que alguma vez sentimos falta de alguém), nas pessoas que nos querem bem... e só depois passemos ao jogo da vida, entender a vida como ela é, com os seus defeitos e predicados, mas sempre com atitudes correctas, não ofensivas...

Que a vida traga o que cada um quer, sem jogos falaciosos, sem demagogias...

Museu da Presidênciada República Portuguesa

Fiz questão de ir visitar o Museu da Presidência Portuguesa, uma vez que nunca o tinha visitado e ansiava imenso por uma visita àquele espaço. Não, não político, mas está ligado inteiramente à minha formação Académica.

Foi naugurado a 5 de Outubro de 2004, dia comemorativo da Implantação da República Portuguesa, pelo Ex.mo Sr. Presidente da República de então, Jorge Sampaio.

O percurso da visita começa com os Símbolos Nacionais ( Bandeira de Portugal e o Hino Nacional - A Portugusa ) e termina com a abordagem dos poderes e funções do Presidente.

Um Museu moderno, com novas tecnologias, em que nos dá a conhecer a História mais recente do nosso país «à beira mar plantado». O Museu reúne milhares de peças dos 18 Presidentes da República Portuguesa desde objectos pessoais, ofertas de Estado, condecorações, Ordens Honoríficas, correspondência oficial e privada, retratos oficiais dos Presidentes da República, entre outros...

Neste espaço temos acesso à História da nossa República, onde podemos ver as diferentes fases da República Portuguesa e a evolução deste órgão de soberania ao longo dos tempos.

Um local que todos nós deviamos visitar, pois aqui ergue-se um pouco o véu sobre o nevoeiro das nossas mentes relativamente à política e à História do nosso País: Portugal.

Olissipo

Atendendo ao convite do G. e da F., e porque ainda tinha férias para gozar, peguei no saco de aviagem e vim até à capital. Estão a ser uns dias fantásticos, pois revejo muitos dos monumentos que fazem parte da nossa história. Fazem-me reviver as minhas aulas de liceu, e mesmo da Universidade, em que fiava imóvel e embebecido a ouvir os professores a falarem da nossa História, dos nossos antepassados.

Concurso feito

Com 85% de hipóteses de ser selecçionado, aguardo pacientemente por Janeiro, mês em que fico a saber o resultado.

Onde estarei daqui a quatro meses? Algures... a comer mandioca, ou sushi, ou gambas com soja, ou picanha, ou chili... e a aprender a respeitar as vacas e os porcos...

Que os deuses gregos e romanos estejam comigo.

Passados dez anos...

...da sua morte, Amália Rodrigues continua a ser a embaixadora do Fado em todo o mundo.

Teve uma vida multifacetada: fadista, cantora, atriz portuguesa...

Cantou muitos dos autores portugueses consagrados com a sua voz magnífica, envolvente, rouca... depois de musicados.

O Fado não é um género musical que agrade a todos, contudo, a maioria concorda que Amália Rodrigues foi um marco da nossa cultura no século XX.

Apenas para recordar Amália Rodrigues, a única mulher sepultada no Panteão Nacional, entre vários ilustres da Nação.

Hoc die natalli

Nasceu o G..

Um nascimento muito esperado por toda a família.

Pelo que sei, nasceu um rapagão, com muita vitalidade e energia.

Que tenhas um futuro risonho!

Tens o mundo a teus pés!

Parabéns aos teus pais e a toda a tua família.

Sê feliz!

Lição de Vida

Quando se pensa que já vimos e ouvimos de tudo na nossa vida, enganemo-mos. O dia de hoje foi atribulado, agitado, ao ponto de ter estado influenciado o dia todo.

Alguém bateu à minha porta. Uma pessoa estarrecida, triste, com um semblante pesado, carrancudo, como se já não dormisse uma boa noite de sono há muito tempo. A pessoa com quem queria falar, conversar, desabafar e pedir conselhos e ajuda, não estava... Assustei-me com a reacção, pois parecia que o mundo tinha desabado sobre ele, parecia que carregava o peso de todo o mundo sobre os seus ombros.

Sentou-se a meu convite, debruçando a cabeça sobre as pernas e colocando as mãos sobre aquela. Fiquei estarrecido, petrificado, impotente perante o quadro que tinha diante de mim.

Fez-se silêncio, o qual foi interrompido por um profundo: «Meu Deus!».

Ofereci um copo de água com açucar, o qual recusou, preferindo extravasar tudo o que o atormentava, tudo o que o preocupava. Ao mesmo tempo que o ia fazendo, as minhas feições mudaram algumas vezes, fiquei branco, confundindo-me com as paredes que me rodeavam.

No final do desabafo, pediu-me uma opinião, um conselho, uma atitude, uma palavra amiga para que a sua vida voltasse ao seu percurso natural.

Fi-lo, inicialmente, com receio e prudência! Quando dei por mim, estava a falar como se estivesse habituado a fazer aquilo desde sempre. Não dei conselhos. Apenas que refletisse nos anos que o vinham atormentando, no tempo em que viu a sua família fugir-lhe como se de um punhado de areia se tratasse a escorrer-lhe por entre os dedos.

No final, o «pobre» homem, chorava, mas por ter conseguido finalmente ter coragem de conversar sobre o seu problema familiar, sobre o que atormentava.

Tenho a certeza, que aquele homem não vai ser a mesmo, pelo arrependimento, pela coragem de ir ao encontro de ajuda, de socorro. Não direi hoje, mas dentro de pouco tempo aquele homem juntar-se-á novamente à sua família.

Lição de vida? Neste caso foram muitas. Mas a que eu retenho é a seguinte: só nos apercebemos do mal que fazemos aos outros passado algum tempo, quando já tudo parece não ter solução. Só damos falta, quando já não temos.

Ficarei com este episódio gravado na minha cabeça durante muitos e muitos longos anos, pois mexeu comigo, e de que maneira.

Foto? Não existe nemhuma que se enquadre nesta postagem, podem crer que não.

Faça-se Luz...

Em sonhos complexos me encontrava...
Com um lápis gasto na mão
E com papel amarelado pelo tempo,
Ía descervendo os sentidos e vivências.
Encontrando-me num local desconhecido,
Mas completamente reconhecível,
Parecia causar-me um medo terrível
Devido ao seu silencioso silêncio.
Silêncio vulcânico...
Para onde a minha retina pendia
Sentia um mistério escondido e ocultado.
Toda aquela ausência de ruído
Revoltava-me as entranhas...
Consumia-me o intelecto...
Não bastando, já, o ruidoso silêncio,
Que seguindo os meus passos não me abandonava,
Levantava-se a dúvida de nunca mais...
Poder contemplar a vida terrena...
Saí do sonolento sono em que me encontrava.
E o silêncio perdurava...
Na realidade, não era um silêncio medonho...
Mas um silencioso silêncio
Onde se guardavam recordações...
Lembranças...
Da vida passada...

Rogério Quintalheiro

Tempo

Confesso que nunca gostei muito de lengalengas, contudo, nos últimos dias tem-me vindo, recorrentemente, à memória a do tempo, que passo a citar:

O vento pergunta ao tempo quanto tempo o vento tem. O tempo responde ao vento que o vento tem tanto tempo quanto tempo o vento tem.

Douro

O dia de ontem começou cedo: 6.00h já estava levantado. Qual o motivo? Fazer um cruzeiro pelo Rio Douro. Tudo começou no cais de Barca D'Alva, onde tomámos o pequeno almoço já a bordo do barco, depois da tripulação nos ter dado as boas-vindas.

Depois iniciámos a viagem pelo Douro. Paisagens bilíssimas, sem ímpar, de uma beleza natural raras e únicas. Desde as montanhas despidas de qualquer vegetação,os montes verdes de árvores que nos rodeavam, as montanhas aproveitadas para o cultivo das uvas para produzirem o famoso e gostoso Vinho do Porto, através dos sucalcos, até à descidas das barragens do Rio Douro, fenómeno que todos deveriam viver.

A viagem finalizou no cais do Rio Douro no Peso da Régua, onde tinhamos os famosos rebuçados da Régua à nossa espera como oferta da tripulação e da empresa que fretámos para o cruzeiro.

Difícil foi escolher a foto, pois a paisagem ao longo dos 150Km que percorremos de barco são maravilhosas.

Conheçamos a riqueza histórica, natural, cultural e patrimonial do nosso país!

Apetece-me parafrasear o spot publicitário: «Vá para fora, cá dentro!».

G...

... Vais precisar... de um multilingue!

Salus

Não! Não me esqueci de agradecer!

Foi um dia cheio de beleza natural...

Entre montes e vales...

Numa cidade cheia de história e encantos...
Obrigado pela companhia e pela visita guiada.

Agradeço a hospitalidade da família Castro.

Bem-haja!

Férias...

Já terminaram há duas semanas...

Saudades da tranquilidade, da calma, do barulho das ondas, do pão fresco da padaria, das refeições, das peripécias diárias do grupo e das manhãs em que faziamos turismo!

Uma foto, para matar saudades e aguçar o apetite de quem não conhece.

Resolvido

Finalmente consegui resolver o meu problema de ligação da net.

Já posso voltar às minhas simples postagens...

Aos meus desabafos...

Às minhas palavras sem sentido...

Aos meus pensamentos desajeitados...

Diversão ao máximo

Mais uma tarde de pura diversão.

Começamos com a visita guiada pela cidade no comboio turístico, onde percorremos as principais ruas da cidade, bem como os seus monumentos de maior importância.

Paragem obrigatória no parque municiupal do fontelo, o «coração da cidade», onde eu e o G. deliciámo-nos com um gelado ao ver os pavões que teimavam em fugir de nós.

Terminada esta visita turística pela cidade, decidimos ir ao palácio do gelo. Ainda faltavam três horas para a natação do G.. O que fazer entretanto? Um sumo e uma água ( o G. não lanchou uma vez que iria ter natação, entenda-se ) na esplanada laranja com vista para a Serra da Estrela.

O G. começava a ficar impaciente, irrequieto, mesmo chato, mas era o sono que estava a fazer com que ele tivesse essas reacções. O que fazer?

«Polar e Brincar»...! Quando chegámos à porta a alegria e o sorriso do G. contagiaram-me. É óbvio que fiquei sempre à porta, pois tinha medo que ele saísse sem ninguém ver. Sou um tio zeloso, eu sei que exagero, mas prefiro assim.

Quando se aproximou a hora da natação lá fui eu buscá-lo. Só saiu porque iamos para a piscina. Como correu? Uma desgraça. Estava cansado, com sono... Mesmo assim foi o melhor do grupo, pois parecia que todas as crianças decidiram dar-se à preguiça, hoje, na natação.

Quando regressavamos fizemos uma paragem para lanhar. Ao ver tantos livros num dos átrios do shopping, o G. puxou-me com toda a força porque queria um livro para pintar. Em vez de sair com um, saiu com dois, pois a leitura também já faz parte dos serões dele ( claro que não é ele que lê, mas ouve).

Foi uma tarde excelente, onde houve muita diversão, muita alegria, muito carinho.

Lista feita

Já falta menos de uma semana.
Não vejo a hora.
Já fizemos a lista do que é preciso para as férias.
Que ninguém se esqueça de nada.
E se alguém se lembrar de mais alguma coisa que adicione na sua lista.
Não esquecer o desodorizante , a escova e a pasta de dentes.
Eu sei que também estão empolgados pelas férias.
Até lá!

Fim de Tarde

O fim de tarde de hoje foi diferente.

Por motivos que não importa referir aqui, levei o meu pequeno G. até ao centro da cidade. Pelo caminho só me perguntava se poderia andar no carrocel do rossio, ao que eu respondia que sim.

Chegados ao local de diversão dos mais pequenos, mesmo no coração da cidade, o G. era uma criança feliz, pois sabia que iria andar umas tantas vezes no carrocel que faz a delícia de tantas e tantas crianças.

Não se ficou por aqui. Decidiu que queria um gelado. Lá fomos nós até ao aquário. Enquanto ele se deliciava com o seu doce, eu deliciava-me com um café, pois já estava a sentir falta de cafeína.

Mas como o gelado é doce, o G. pediu se podia beber um sumo. Dias não são dias, por tal, lá veio o sumo para a mesa.

Foi um final de tarde especial, passado na companhia de uma criança. Vi a felicidade e a alegria estampadas na cara do G.

Amanhã teremos uma outra aventura!

Tarde Cultural

Há muito que não o fazia: passear pela cidade com amigos.

A tarde foi cultural, percorremos algumas ruas da cidade e visitámos os principais monumentos da cidade, que, muito provavelmente, agradaram à A. e M., que vieram visitar a Capital da Beira Alta.

O fim da tarde foi passado em S.P.S.:lanchámos tendo o rio Vouga como cenário de fundo, vimos os achados arqueológicos romanos e fizemo-nos de convidados no hotel do Inatel.

Tarde agradável com pessoas cultas e agradáveis.

É para repetir!

Senhor da Terra

Sem comentários...

Que vida... Mas é preciso...!

Descoberto

A B. já sabe quem sou!

Agora espero que seja leitora assídua!

Beijos pata ti, B. .

M. N. Pe B.

No Domingo, logo após o almoço, não sem antes termos passado por casa da B. e do J. para nos deliciarmos com sobremesas, dirigimo-nos para Felgueiras para participar num acontecimento único na vida de um amigo. O calor abrasador era imenso, mas como o carro do S. tinha Ac não sentimos muito esse calor quente e abafado, a não ser quando parámos numa estação de serviço para tomarnos um café.

Deviamos ter chegado às 16h, contudo, por causa das sobremesas, chegámos vinte minutos atrasados. Não obstante, era a primeira vez que iamos a Sendim e não sabiamos onde era a I. Parámos. Perguntámos a um grupo de senhoras que estavam na rua a conversar debaixo do calor abrasador onde era a I. As senhoras, com tom irónico disseram: «Sigam a passadeira de flores que vão lá ter!». Instalou-se uma risada geral dentro do carro, pois a pergunta tinha sido desnecessária.

Chegámos ao destino. Estrada cortada. Só nos restava estacionar e fazer o restante percurso a pé. Estavamos perto, afinal.

As pessoas começaram a olhar para nós, eramos desconhecidos na aldeia. Como a I. era pequena e havia muita gente a respirar lá dentro, decidimos vir cá para fora, pois havia altifalantes exteriores, o que nos permitiu ouvir tudo o que se passava no interior.

Finda a cerimónia, houve lugar para cumprimentos ao nosso amigo B. através de um ritual muito próprio, contudo, nós, o clube dos C., não quisemos fazer esse ritual, apenas um abraço de boa sorte. Para ser sincero, estavamos preocupados com a H1N1.

Tempo de ir jantar. Um salão envidraçado, com muita luz natural e rodeado de verde, foi o local escolhido pelo B. Uma animação só. Toda a gente se divertiu, até os P. e as F. fizeram o famoso comboio que percorreu o salão ao som de música tradicional da região.

Como já era tarde, decidimos regressar a casa, não sem antes darmos um abraço ao B. de boa sorte. Que consiga tudo aquilo que deseja, pois a sua missão não é fácil. Força, B. .

Férias

Finalmente chegaram!

Cheque Oferta

Para quê tantos pontos acomulados no cartão FNAC se posso trocá-los por cheques oferta? Talvez compre um mimo para mim ( CD, DVD, Livro,...) ou algo útil para fazer postagens, principalmente uma que tenho em mente...
Logo se vê...
Por agora contento-me com a minha caminhada...

Fernando Pessoa

O poeta é um fingidor.

Finge tão completamente

Que chega a fingir que é dor

A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,

Na dor lida sentem bem,

Não as duas que ele teve,

Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas da roda

Gira, a entreter a razão,

Esse comboio de corda

Que se chama coração.

Fernando Pessoa

Deolinda

Depois de uma tarde de tédio, o dia foi salvo pelo concerto do Grupo Deolinda.

O concerto estava marcado para o M.2M, contudo, devido às condições climatéricas instáveis, o mesmo foi marcado para o P.M.de V..

Casa cheia. A multidão presente que quis ouvir e ver a Deolinda foi de tal ordem que tiveram de abrir as arquibancadas.

Tudo a rigor: os «paninhos de renda» por cima das colunas de som, a mesa de apoio com flores e fotos, as cadeiras onde os músicos se sentaram, o candeeiro, as roupas... todo o cenário, simples, nos fazia reviver os anos 80.

A multidão vibrou, cantou, apalaudiu...

O rosto simples e, atrever-me-ia dizer, «angelical», contrastava com a grande voz da vocalista do grupo, bem como as suas expressões corporais, que enfatizavam as diferentes musicas.

Durante uma hora e meia esqueci-me de tudo, esqueci-me do mundo e das provações do mesmo.

Está de parabéns a CMV por tal acontecimento, não o único deste género, pois o verão vai estar animado com vários concertos.

Deambulando

Sino que badalando
Como pétalas de jardim
O menino vais embalando
Fazendo-o de mim.

Podendo não posso ser ele;
Minha alma é tão breve.
Todo o que sou não fui aquele
Mas pesa a minha sombra breve.

Alma minha de viuvez
No mar azul como o céu
Querendo julgar, talvez
Por aquele ser eu.

Montanha e deserto
Paisagem sem fim
Caminhando não vou liberto
Do corpo sadio de mim.

Louco da minha realidade
Qual sorte de mim se aportou,
Será aquele a minha metade
Ou serei eu quem sou?

Rogério Quintalheiro
02/06/1998

Primeiro banho de sol

Finalmente apanhei o primeiro banho de sol do ano e o primeiro mergulho voluntário na piscina. Foi em casa do G., com a rã de estimação que a família tem a fazer um barulho estridente, deve ser pelo facto de ter vários nomes.
Foi pouco tempo, mas valeu pela companhia.
Que o tempo passe depressa para poder usufuir mais e melhor do sol, pois parece que ele anda a tentar enganar-nos...

Sophia de Mello B. Andresen *1919 *2004

Porque os outros se mascaram mas tu não

Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não.
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.

Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.

Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.

Sophia de Mello Breyner Andressen

Afonsinho

Nasceu o Afonsinho!!! Foi ontem!!!

Quero aqui deixar os votos de felicidades para esta nova criança que vai ser amada por toda a família.

N., parabéns, és uma lutadora, vais ser uma mãe exemplar!

Cá vos espero para vos poder visitar. Não demorem.

Um beijinho do tio emprestado para o «anjo», como a tia E. apelidou.

Gráficos...

Hora de sair do trabalho... O que me pede o B.? Gráficos e mais gráficos... Seca... Mas valeu a pena pela benesse...

Segundas

O que se faz todas as segundas-feiras depois do jantar? Caminhar.... caminhar... caminhar... Que as forças não nos faltam, pois caminhar faz sempre bem, nem que seja pelo convívio!

Férias longínquas

Com o calor que se faz sentir, o que me apetecia era mesmo estar numa esplanada junto à praia com uma imperial na mesa rodeado de amigos. Mas ainda falta tanto tempo para isso acontecer.... Até lá... contento-me com o trabalho rotineiro, pois ainda faltam cerca de dois meses para as minhas merecidas férias!!!

Salamanca

Depois de atravessarmos a barragem de Bemposta, que faz travessia entre Portugal e Espanha sobre o Rio Douro, o cenário natural era o mesmo que o de Portugal: montes escarpados com vegetação diversa. Entrados no país de «nuestros hermanos» através da região de «Castilla e León», percorremos alguns quilómetros para chegarmos a Salamanca, cidade de monumentos da Idade Média e Renascimento, de estudiosos, pois a Universidade de Salamanta é muito prestigiada a nível europeu. Prioridade: encontrar um sítio para almoçar... Contudo, fomos visualizando e admirando a arquitectura da cidade: o Mosteiro das Ursulas, a Biblioteca das Conchas, a Sé Catedral (de uma riqueza incrível) e a Plaza Mayor, sendo o seu Centro Histórico Património da Humanidade desde 1988. E foi nesta Praça que encontramos um Mc para almoçar... Após o almoço decidimos ir tomar café ao centro da Praça. Pedimos 2 «expressos» e uma água, o empregado esqueceu-se da água, mas ainda bem, pois só pelos cafés pagamos 4.60€.
Fora os preços exorbitantes, Salamanca é uma cidade bonita, quase que me atreveria a apelidar de romântica, pois ao virar de cada rua e ruelas deparamo-nos com monumentos sem ímpar.

Feriados em grande

Eram 7h15m... meti-me dentro do carro e lá fui eu até M. Pouca gente na estrada, pese embora o «fim de semana prolongado» para muitos portugueses. Após duas horas e meia de viagem, lá avistei M depois de uma curva apertada.
M é uma Vila pequena, pacata, mas grandiosa pelos seus monumentos, como podem comprovar pela imagem, e pela sua história. Terra de gente simples: agricultores, pastores.... mas que deu a Portugal pessoas importantes, como foi Trindade Coelho, escritor e político.

Mesmo com o calor que se fez sentir, deu para percorrer as principais ruas da Vila, calcetadas com os antigos paralelos de granito, e deslumbrar-me com o castelo, com a igreja de São Francisco, entre muitos outros monumentos antigos, bem como construções recentes: as Casas das Artes e da Cultura e o novo Complexo Desportivo.

Vale sempre a pena conhecer a riqueza patrimonial e natural do nosso país.

Para amantes da natureza e da arte é um bom destino.

Karol Wojtyla - João Paulo II

Depois de um interregno de quase seis meses, decidi retomar as minhas postagens, e nada melhor (muitos não concordarão comigo) do que um pequeno tributo a um grande homem do nosso tempo - Sua Santidade João Paulo II.

Eram 21h e 37m, hora do vaticano, quando João Paulo II morreu, contava 84 anos.

O Papa João Paulo II é uma das figuras mais marcantes da história recente, na Igreja e no mundo, que teve um pontificado de vinte e seis anos e meio, um dos mais longos da história da Igreja. Foi um dos principais protagonistas nas profundas transformações ocorridas na Europa no final do segundo milénio.

Em todo o seu Pontificado, deu real importância às visitas papais por todo o mundo; no total das suas viagens prefazem 29 vezes a circunferência terreste.

2 de Abril de 2005 fica na história, como também o dia 16 de Outubro de 1978, dia em que foi eleito papa, o primeiro não italiano desde 1523.

Mesmo debilitado, antes de falecer, segundo fontes oficiais, manteve a lucidez, pedindo: «Deixe-me ir para a casa do Pai».

Passados cinco anos, ainda trago na memória os gestos de simpatia, a paz e a confiança que ele transmitia.

«Tottus Tuus!»

Salve, JoannesPaulus II!!