
... que estava nos teus edredons de penas, bem quente, muito quente!... Sentindo as tuas formas, as nossas mãos a percorrerem os nossos corpos, as tuas pernas entrelançadas nas minhas, sentindo o teu cheiro corporal, sentindo os teus beijos deliciosos... Acordei. Mas continuei quente, no meu edredon, sozinho... mas com a sensação que o quarto cheirava a sexo... Apenas um sonho e o poder da sugestão...
3 comentários:
Só sugestão? É pena. Beijinhos, Nat
Ausência
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
por tirmos de
Carlos Drummond de Andrade
Nat, também acho... :(
Tirmos, vejo que gostas de poesia, isso é bom :)
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