quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Pantano

Já não caminho sobre a passadeira vermelha. As luzes apagaram. Ontem caminhei sobre um mar de águas tranquilas, cristalinas. Hoje caminho sobre um pantano. Pantano esse que me engole. Sem ajuda não consigo sair dele. É forte a sua força. A força que eu sinto também o é, mas continua a engolir-me este maldito pantano.

Não sei o que fazer!
Olhos embrenhados em dor,
Nostálgicos,
Mortos,
Sem vida.

Coração negro,
Negrume que paira sobre mim.
Saudade... forte!...

Olho o vago... o vazio...
O horizonte... o infinito...

Triste minha boca... vazia...

O lago.... de calmas águas...
A primavera....
Não existem.

A luz é densa,
mas fraca...

Apenas o meu rosto de marfim
Pesado,
Moribundo,
Molhado...
...tanta água corre sobre ele.

1 comentário:

Unknown disse...

Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso,
Já me decepcionei com pessoas
quando nunca pensei me decepcionar,
mas também decepcionei alguém.

Já abracei pra proteger,
Já dei risada quando não podia,
Já fiz amigos eternos
já amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
Já fui amado e não soube amar.

Já gritei e pulei
de tanta felicidade,
já vivi de amor
e fiz juras eternas,
mas "quebrei a cara" muitas vezes!

Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
Já liguei só pra escutar uma voz,
Já me apaixonei por um sorriso,
Já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial
(e acabei perdendo)!
Mas sobrevivi!
E ainda vivo!

FORCA E UM FORTE ABRAÇO!
Abel.