segunda-feira, 4 de agosto de 2008

DICTUM EST


Foi-se o meu Rosto de Prata e com ele o brilho dos meus olhos. Tudo o que construí, toda a minha dedicação, todo o meu amor... tudo em vão...

Voltou o vazio... regressou a dor, dor esta que faz com que o coração palpite fortemente, sem rumo, sem destino...

A lua não voltará a mostrar-me o Rosto de Prata que tanto amo... as estrelas não voltarão a ser cumplices.... a chuva, o vento, o frio, o calor... nada disso fará mais sentido. Não voltaei a acariciar o Rosto de Prata, não voltarei a saborear os seus lábios, as suas mãos...

Agora, na minha inglória fortuna, cabe-me, a mim, escolher o meu caminho, os meus objectivos,a minha meta. Vai demorar a encontrar o meu aminho, mas sei que vou vencer esta fase da minha vida.

Tudo o que escrevi neste logue, foi sentido, saiu do mais íntimo da minha pessoa. Mas não foi suficiente. Contudo, não foram palavras vãs, foram sentidas, foram sinceras (ainda continuam a ser).

Bem-haja por me teres feito acreditar no amor, esse sentimento estúpido, e desprezivel, que não quero voltar a sentir dentro de mim. Irei apagá-lo definitivamente do meu voabulário, uma vez que não faz sentido tal sentimento que de nobre nada tem como nos fazem crer os poetas.


Ao rosto de prata: luta, vence e caminha sempre em frente, seja qual for o teu caminho.


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