
Por vezes sinto as negras e gastas pedras da calçada, como as da minha aldeia, a levantarem-se do chão com tamanha força, querendo-me apedrejar com violência, derrubando-me sem piedade e compaixão. Mas o que essa calçada não sabe, é que, por mais violência que use, por mais artimanhas que faça para me tentar atingir, não conseguirá, pois tenho bons reflexos, e desviar-me-ei delas como o cão se desvia do gato quando estão em eminência de se cruzarem.
Poderei ficar impotente, inerte, rodeado por elas, esperando que me atinjam. Acontecendo, batam na cabeça e no peito, pois assim deixarei de ser eu, para me tornar num igual a elas.
3 comentários:
Metáforas? Caga nelas!
Nas metáforas? Gosto demasiado delas para isso! Já no que está por detrás delas.... LOL
Quem não gosta delas? Todavia, por vezes, cagar tem mto que se lhe diga!
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