
E quando a noite chega, se desliga o pc, a luz e a tv, parece que somos vigiados pelo monstro escuro que desce sobre nós, directamente do tecto, e fica a observar-nos para nos poder atacar quando estivermos mais frágeis e vulneráveis pelo sono. Mas esse sono tarda, pese embora o cansaço corporal e mental... Fixo o olhar na imagem de pau preto que tenho por cima do camiseiro: - ela nada me diz, todavia, continuo a fitá-la no escuro do meu quarto. Sinto o respirar do monstro na minha nuca. Não tenho medo. Quanto mais próximo de mim ele está, mais força eu tenho para olhar a luz da lua, que outrora foi minha madrinha, que silenciosamente entra pela fresta da persiana. Neste momento o meu mundo é essa fresta. A luz fusca que faz com que o monstro recue no seu ataque.
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