terça-feira, 29 de setembro de 2009

Lição de Vida

Quando se pensa que já vimos e ouvimos de tudo na nossa vida, enganemo-mos. O dia de hoje foi atribulado, agitado, ao ponto de ter estado influenciado o dia todo.
Alguém bateu à minha porta. Uma pessoa estarrecida, triste, com um semblante pesado, carrancudo, como se já não dormisse uma boa noite de sono há muito tempo. A pessoa com quem queria falar, conversar, desabafar e pedir conselhos e ajuda, não estava... Assustei-me com a reacção, pois parecia que o mundo tinha desabado sobre ele, parecia que carregava o peso de todo o mundo sobre os seus ombros.
Sentou-se a meu convite, debruçando a cabeça sobre as pernas e colocando as mãos sobre aquela. Fiquei estarrecido, petrificado, impotente perante o quadro que tinha diante de mim.
Fez-se silêncio, o qual foi interrompido por um profundo: «Meu Deus!».
Ofereci um copo de água com açucar, o qual recusou, preferindo extravasar tudo o que o atormentava, tudo o que o preocupava. Ao mesmo tempo que o ia fazendo, as minhas feições mudaram algumas vezes, fiquei branco, confundindo-me com as paredes que me rodeavam.
No final do desabafo, pediu-me uma opinião, um conselho, uma atitude, uma palavra amiga para que a sua vida voltasse ao seu percurso natural.
Fi-lo, inicialmente, com receio e prudência! Quando dei por mim, estava a falar como se estivesse habituado a fazer aquilo desde sempre. Não dei conselhos. Apenas que refletisse nos anos que o vinham atormentando, no tempo em que viu a sua família fugir-lhe como se de um punhado de areia se tratasse a escorrer-lhe por entre os dedos.
No final, o «pobre» homem, chorava, mas por ter conseguido finalmente ter coragem de conversar sobre o seu problema familiar, sobre o que atormentava.
Tenho a certeza, que aquele homem não vai ser a mesmo, pelo arrependimento, pela coragem de ir ao encontro de ajuda, de socorro. Não direi hoje, mas dentro de pouco tempo aquele homem juntar-se-á novamente à sua família.
Lição de vida? Neste caso foram muitas. Mas a que eu retenho é a seguinte: só nos apercebemos do mal que fazemos aos outros passado algum tempo, quando já tudo parece não ter solução. Só damos falta, quando já não temos.
Ficarei com este episódio gravado na minha cabeça durante muitos e muitos longos anos, pois mexeu comigo, e de que maneira.
Foto? Não existe nemhuma que se enquadre nesta postagem, podem crer que não.

sábado, 26 de setembro de 2009

Faça-se Luz...

Em sonhos complexos me encontrava...
Com um lápis gasto na mão
E com papel amarelado pelo tempo,
Ía descervendo os sentidos e vivências.
Encontrando-me num local desconhecido,
Mas completamente reconhecível,
Parecia causar-me um medo terrível
Devido ao seu silencioso silêncio.
Silêncio vulcânico...
Para onde a minha retina pendia
Sentia um mistério escondido e ocultado.
Toda aquela ausência de ruído
Revoltava-me as entranhas...
Consumia-me o intelecto...
Não bastando, já, o ruidoso silêncio,
Que seguindo os meus passos não me abandonava,
Levantava-se a dúvida de nunca mais...
Poder contemplar a vida terrena...
Saí do sonolento sono em que me encontrava.
E o silêncio perdurava...
Na realidade, não era um silêncio medonho...
Mas um silencioso silêncio
Onde se guardavam recordações...
Lembranças...
Da vida passada...

Rogério Quintalheiro

Tempo

Confesso que nunca gostei muito de lengalengas, contudo, nos últimos dias tem-me vindo, recorrentemente, à memória a do tempo, que passo a citar:

O vento pergunta ao tempo quanto tempo o vento tem. O tempo responde ao vento que o vento tem tanto tempo quanto tempo o vento tem.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Douro

O dia de ontem começou cedo: 6.00h já estava levantado. Qual o motivo? Fazer um cruzeiro pelo Rio Douro. Tudo começou no cais de Barca D'Alva, onde tomámos o pequeno almoço já a bordo do barco, depois da tripulação nos ter dado as boas-vindas.
Depois iniciámos a viagem pelo Douro. Paisagens bilíssimas, sem ímpar, de uma beleza natural raras e únicas. Desde as montanhas despidas de qualquer vegetação,os montes verdes de árvores que nos rodeavam, as montanhas aproveitadas para o cultivo das uvas para produzirem o famoso e gostoso Vinho do Porto, através dos sucalcos, até à descidas das barragens do Rio Douro, fenómeno que todos deveriam viver.
A viagem finalizou no cais do Rio Douro no Peso da Régua, onde tinhamos os famosos rebuçados da Régua à nossa espera como oferta da tripulação e da empresa que fretámos para o cruzeiro.
Difícil foi escolher a foto, pois a paisagem ao longo dos 150Km que percorremos de barco são maravilhosas.
Conheçamos a riqueza histórica, natural, cultural e patrimonial do nosso país!
Apetece-me parafrasear o spot publicitário: «Vá para fora, cá dentro!».

sábado, 19 de setembro de 2009

G...




... Vais precisar... de um multilingue!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Salus



Não! Não me esqueci de agradecer!
Foi um dia cheio de beleza natural...
Entre montes e vales...
Numa cidade cheia de história e encantos...
Obrigado pela companhia e pela visita guiada.
Agradeço a hospitalidade da família Castro.
Bem-haja!

sábado, 12 de setembro de 2009

Férias...

Já terminaram há duas semanas...
Saudades da tranquilidade, da calma, do barulho das ondas, do pão fresco da padaria, das refeições, das peripécias diárias do grupo e das manhãs em que faziamos turismo!


Uma foto, para matar saudades e aguçar o apetite de quem não conhece.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Resolvido

Finalmente consegui resolver o meu problema de ligação da net.
Já posso voltar às minhas simples postagens...
Aos meus desabafos...
Às minhas palavras sem sentido...
Aos meus pensamentos desajeitados...