quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Carta





Sinto a Saudade que trago no coração. Lexico triste, embrenhado em sentimentos simples;


magestosos, enquanto definem aptidões de carinho, doação, admiração...


Saudade dos teus braços,


do teu carinho,


dos teus lábios carnudos e saborosos,


do teu corpo quente,


do teu sorriso contagiante,


quando não estamos frente-a frente.





Ao que outrora apelidavas de belo, hoje chamas de «piroso».


O passado deixa marcas, ressentimentos.


No presente, a pessoa que contigo está, fazendo parte da tua vida, quer, contigo a seu lado, curar essas feridas, deixando, assim, trilhos abertos para a felicidade, acreditando novamente no belo em detrimento do «piroso».





Com receio da dor, mostras uma dureza tal, que por vezes mais pareces um pilar mestre de uma edificação. Nos meus braços, nos nossos momentos tudo muda:


sinto o teu carinho,


o teu desejo,


o teu afecto,


a tua entrega total:


do tamanho de toda uma galáxia.





O sofrimento sempre fez parte da humanidade.


Não podemos criar barreiras fantasmagóricas que não nos permitam encontrar o auge pleno, a tal beleza.





Este simples coração que te fala, quer construir uma empreitada a teu lado. Tudo temos para a realizar e conseguir.


Deixa-me empregnar :


o teu ser,


o teu coração


com o amor que te dou e que tenho para te dar.





Não permitas que a simbiose do passado e do presente sejam barreiras á tua/ nossa felicidade perene.





Isto não é lamúria.


Não é queixa.


É simplesmente uma forma de dizer o quanto gosto de ti.





Permite que te ame.


Deixa-te embebecer pelos sentimentos


puros,


nobres,


deste ser que nunca amou te igual forma.

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